quarta-feira, 22 de maio de 2013

MATÉRIA 18 DE MAIO 2013 EM BELO HORIZONTE



Alegria e resistência nas ruas Belo Horizonte

Mais de 3 mil pessoas participam da manifestação político-cultural no Dia Nacional da Luta Antimanicomial na capital.

O Dezoito de Maio – Dia Nacional da Luta Antimanicomial, foi comemorado, este ano, excepcionalmente no dia 16 de maio, em Belo Horizonte. As ruas da cidade foram tomadas por centenas de cores e mais de 3 mil pessoas, que manifestaram pela inclusão social e o protagonismo dos portadores de sofrimento mental e pelo fortalecimento da rede dos serviços substitutivos em saúde mental.

Com o tema “Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir”, a manifestação político-cultural teve sua concentração na Praça da Liberdade. Os carros de som e as seis alas do desfile-manifestação arrastaram milhares de pessoas pela Av. João Pinheiro, Av. Afonso Pena, Rua da Bahia e Av. Andradas, finalizando com um emocionante abraço dos manifestantes à Praça da Estação.

Desde 1987, o movimento antimanicomial instituiu a data 18 de maio como Dia Nacional da Luta Antimanicomial. “Este ano, comemoramos 26 anos da Luta Antimanicomiale o tema é ‘Resistência’, devido ao alarde que temos vivenciado com relação a práticas retrógradas de retorno ao manicômio. A cidade está cada vez mais sem voz e a diferença não tem mais lugar dentro da sociedade”, declara Bárbara Ferreira, psicóloga do Consultório de Rua e componente da equipe de desinstitucionalização do Hospital Sofia Feldman. Ela defende que a resistência que o movimento antimanicomial deve fazer nos dias atuais é em prol da diferença, da liberdade e da responsabilidade.

O movimento da Luta Antimanicomial em Belo Horizonte e Região Metropolitana há 16 anos inova ao realizar um ato público no formato da festa popular mais conhecida do Brasil, o carnaval. A escola de samba “Liberdade Ainda que Tam Tam” é uma estratégia do movimento para provocar reflexões sobre o lugar social da loucura em seu encontro com a arte e o pensamento. Formada por trabalhadores, usuários e familiares da rede de saúde mental da Região Metropolitana de Belo Horizonte e cidades do interior do estado, a “Liberdade Ainda que Tam Tam”desfilou radiante este ano, tocando e cantando o samba-enredo: “Psiu, estou ouvindo vozes”.

O samba foi criado coletivamente pelos usuários do Centro de Convivência São Paulo, durante as oficinas de artes plásticas, artesanato e música. Em sua letra, frases que provocam reflexões acerca das diferentes formas de ver e estar no mundo: “Delirar delirô eu entendi / Pus o dedo no futuro, fiz um furo na razão / Que cheiro é esse? É a indiferença na drogolândia de todos nós. (...) Dando uma volta ou meia, prá você me encontrar / Na teimosia do sonho que encantou /Do amor que tu me tens de tão belo a dor passou”.

Juliano da Silva, usuário do Centro de Convivência Arthur Bispo – CERSAM Leste (Centro de Referência em Saúde Mental), e autor de sambas da manifestação em anos anteriores, fala sobre a importância dessa luta para os portadores de sofrimento mental. “O dia da Luta Antimanicomial significa muito, porque as pessoas que têm transtorno mental estão sendo vistas como pessoas importantes para a sociedade”. Juliano explica que o formato de um desfile de carnaval dá a oportunidade para o portador de sofrimento mental mostrar sua arte e o que ele sabe fazer de bom.

A manifestação é organizada pelo Fórum Mineiro da Saúde Mental, composto por trabalhadores, usuários e familiares da rede de saúde mental de todo o estado, pela ASUSSAM (Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais) e representantes de conselhos de classes, entre eles o Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais. Participam também representantes de movimentos sociais, culturais e outras organizações da sociedade civil.

Em coro com o movimento antimanicomial, Virgílio de Matos, advogado e professor universitário, garante que a manifestação é uma oportunidade única de desmistificar a falsa ideia de que os loucos são perigosos e que não devem estar nas ruas. “Fica demonstrado, pelo menos uma vez por ano, que lugar de louco é na cidade! É ocupando os espaços, falando e se manifestando”.

Para Silvia Maria Soares Ferreira, integrante da ASUSSAM (Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais), o serviço substitutivo, pautado na liberdade e na cidadania, traz maior dignidade no tratamento porque é contrário à lógica manicomial. “Esse ‘tratar trancando’ propicia muito mais a violação de direitos do que um serviço que tem como pauta a cidadania e os direitos das pessoas com sofrimento mental”, afirma.

Em Belo Horizonte, no Dia Nacional da Luta Antimanicomial de 2013, as ruas do centro da cidade foram tomadas por milhares de manifestantes, loucos e engajados, incomodando alguns, tocando outros e provocando muitos para a necessidade de resistir, por uma sociedade sem manicômios.

Veja AQUI outras fotos da manifestação.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMAIL 2013

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL/2013
“SE NÃO NOS DEIXAM SONHAR, NÃO OS DEIXAREMOS DORMIR”
Resistência é o tema de 2013. Resistir para afirmar a autonomia e a liberdade. Em tempos tão difíceis, de violências compulsórias e privação de direitos, nada melhor que lembrar e homenagear, para termos força e coragem para continuar a nossa luta, referências e exemplos de resistência: em BH, no Brasil e no mundo; nos dias atuais e ao longo da nossa história.
O enredo proposto será desenvolvido através de seis alas, sinalizando modos e saídas que façam valer o direito à vida:
1ª ALA - A LOUCURA NÃO SE DITA, DURA A NOSSA RESISTÊNCIA: revisando páginas infelizes da história esta ala homenageia a todos e todas que de uma maneira corajosa e revolucionária combateram e tentaram resistir às ditaduras militares no Brasil e no restante da América Latina ao preço de suas vidas e suas liberdades, num momento onde a história e a memória estavam proibidas.
Chegamos do ventre das Minas e viemos cobrar: direita, vou ver o que foi feito dos meninos-estudantes que sonharam um Brasil justo e igualitário. E precisamos saber sobre quantas comissões e verdades serão necessárias, quantas praças ainda para as mães de maio, qual o preço das lágrimas pelo menino Angel e pelo amigo Marighella e o que tem a dizer da Violeta e de Jará?
Que esta homenagem sirva para incendiar outras consciências
2ª ALA - A MINHA LUTA É DE SAL DE FRUTA, FERVENDO NUM COPO D’ÁGUA: “Nada deve parecer impossível de ser mudado”. Citando Brecht, esta ala homenageará diferentes processos de lutas sociais e populares, no Brasil e no mundo, sustentando consigo as insígnias do inconformismo e da resistência.
Estas lutas, que ocorreram em diversos períodos históricos ou mesmo no momento atual, são empreendidas por diferentes classes, categorias sociais ou mesmo povos, que lutam pela conquista de seus direitos, bens ou ainda contra injustiças, discriminações ou atentados contra a dignidade humana e sempre sinalizam perspectivas de transformação social.
Nossa reverência: à Luta Antimanicomial, movimento que há 25 anos constrói um Brasil que caminha rumo ao fim dos hospitais psiquiátricos e pela inclusão social e protagonismo das pessoas com sofrimento mental; à coragem de Zumbi dos Palmares na luta pela liberdade; à determinação da Palestina Livre que não se perde nem se
curva ante a opressão e a violência; e, bem pertinho, no tempo e no espaço, a luta dos povos indígenas, em especial dos Guarani Kaiowá, símbolo da consciência coletiva.
3ª ALA - CRIANÇA MAL CUIDADA, PÁTRIA MAL AMADA: a ala das crianças abordará a crítica à medicalização da infância, dos sonhos e modos de existir, que embota e normatiza traços singulares dessa fase da vida, assim como as contradições de uma cidade que pouco oferece à grande parte de seus infanto-juvenis cidadãos. Garantir direitos sociais, a palavra, a escuta, o trabalho em rede, o direito à meninice e às peraltagens, podem transformar dores em cores, vida em deliciosa brincadeira e desesperança em uma teimosa resistência.
4ª ALA - NÃO ME IMPORTA SE A RIMA É MANCA, O QUE EU QUERO É POETAR. SE MEU DELÍRIO A MONOTONIA ESTANCA, EU QUERO MAIS É DELIRAR: os delírios e alucinações, apresentados nesta tradicional ala do nosso desfile, resistem enquanto direito, insistindo em existir apesar de toda a parafernália biologicista e das neurociências criada para contê-las. Estas mais criativas manifestações da subjetividade humana são o exemplo que mesmo em meio a turbulências, sofrimento, desamores e violência, o homem continua a sonhar.
Atendendo ao apelo de Eduardo Galeano, escritor uruguaio, a Escola de Samba Liberdade Ainda que Tam Tam propõe ao mundo que “deliremos” juntos. Que tal pensar um dia em que a guerra se renda à paz? Em que o mundo não estará em guerra contra os pobres, mas contra a pobreza e a indústria militar não terá escolha a não ser decretar falência? Em que a TV deixe de ser o membro mais importante da família? Em que os políticos não acreditem que os países adoram ser invadidos e que os pobres adoram comer promessas? Que tal pensar um dia em que as crianças de rua, não serão tratadas como lixo, pois não existirão crianças de rua? Em que a educação não será privilégio daqueles que possam pagá-la e a polícia não será a maldição de quem não possa comprá-la? Enfim, que tal pensar um dia em que a justiça e a liberdade, irmãs siamesas condenadas a viver separadas, novamente juntas, de volta bem grudadinhas, costas com costas?
5ª ALA - DA OUSADIA DO SONHO: BORDAS DE PRATA: é a comemoração dos vinte e cinco anos da experiência substitutiva aos hospitais psiquiátricos em Minas. Da pioneira Itaúna, passando por João Monlevade até Brumadinho, chegamos a BH para alcançar tantas outras cidades e equipes que transformaram sua prática e se revigoraram pela ousadia renitente produzindo assim sentido à existência de tantos usuários e a si mesmas. Bordados de prata, banhados em outro, do verde à esperança, resultaram em outras formas de abordar e bordar a construção de laços com aqueles ditos que não faziam laços.
Nesse cotidiano dos alinhavos-articulações até chegar à borda que dá o contorno, um sentido se produz: a vida pode ser bela, a loucura pode ser livre!
6ª ALA - POLIS-PHONIA: EU, VOCÊ E VOZES MESMO: homenagearemos nesta ala os movimentos sociais urbanos de Belo Horizonte que representam a resistência à tentativa de sufocar o encontro espontâneo das pessoas nas ruas e o livre uso dos espaços públicos, assim como a luta pelo direito à moradia e arte. São eles: o movimento Praia da Estação, que surgiu em 2010 como uma forma de protesto encontrada por um grupo de jovens contra a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte de barrar eventos na Praça da Estação; o Sarau Vira Lata, com sua proposta de ocupação dos espaços públicos de BH com poesia; o Duelo de MCs, que acontece há 5 anos embaixo do Viaduto de Santa Tereza, levando a cultura hip hop, incluindo música, dança e arte urbana; as ocupações Dandara e Eliana Silva que bravamente vêm provando que ocupar é a forma mais justa de se mostrar ao poder público e privado que terra não pode ser mercadoria ou barganha. Apresentam-se também nesta ala vozes que denunciam o furo na cidade enquanto sociedade, o fracasso das quase invisíveis políticas públicas. O encontro das chamadas cracolândias com os Consultórios de Rua públicos tem possibilitado nestes lugares a reconstrução de vidas cujos pedaços foram deixados pelo caminho, num encontro com pessoas que precisam de poesia para não virarem pedra.
Realização:
Fórum Mineiro de Saúde Mental
Associação de Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM)
Apoio:
Conselho Regional de Psicologia CRP-04
Conselho Federal de Psicologia
Secretaria Municipal de Saúde/BH
Sindicato dos Farmacêuticos/MG
Sindicato dos Psicólogos/MG
Parque Fazenda Lagoa do Nado
Vereador Gilson Reis
Vereador Arnaldo Godoy
Sanduíches Breik-Breik
Batuta Escola de Música-Estúdio
Centro Universitário Newton Paiva
Mandato do Deputado Estadual Rogério Correa
Agradecimentos Especiais: a todos os serviços substitutivos de Minas Gerais

quinta-feira, 9 de maio de 2013

LIBERDADE AINDA QUE TAM TAM


LETRA SAMBA ENREDO 18 DE MAIO 2013



PSIU, ESTOU OUVINDO VOZES
              Coletivo  Centro de Convivência São Paulo
Psiu, psiu psiu estou ouvindo vozes
Psiu psiu estou vozes(2X)

Mães de maio, mães da praça, 
Continuam com seus olhos em Luanda
No peito um tambor: Liberdade aqui está o seu amor
Prá  lembrar seus sonhos de menina,
Somos  todos kaiowá na Palestina

Resistir é todo dia no caminho da Estação
Pra expressar em liberdade minha loucura ou não
Sou vira lata, eu sou poesia, mudando a cor da monotonia.
Bordados de  prata, banhados  em  ouro
Esse é o contorno do meu tesouro.

Delirar delirô eu entendi
Pus o dedo  no futuro,  fiz um  furo na razão
Que cheiro é esse?  É a indiferença  na drogolândia de todos nós.
Tem de sal de fruta aí? Tem essa luta aqui.
Prá  que escutem a nossa voz

Dandara é o amor de Zumbi
Rimando hip hop em guarani
Dou gracias a la vida,  meu canto é livre aqui,
Pois nessa  roda somos todos Mcs.

Ciranda cirandinha  vamos todos criançar
Dando uma volta ou meia, prá você me encontrar
Na teimosia do sonho que encantou
Do amor que tu me tens de tão belo a dor passou.

SAMBA 18 DE MAIO 2013



SUGESTÃO DE PAUTA 18 DE MAIO 2013





Sugestão de Pauta

Escola de samba “Liberdade Ainda que Tam Tam” prepara as alegorias para o Dia da Luta Antimanicomial

Formada pelos usuários, familiares e trabalhadores dos serviços substitutivos em saúde mental da Região Metropolitana de Belo Horizonte e cidades do interior do estado, a “Liberdade Ainda que Tam Tam” está em plena atividade para realizar a manifestação.

A escola de samba “Liberdade Ainda que Tam Tam” se prepara para mais um desfile pelas ruas de Belo Horizonte para manifestar o Dia da Luta Antimanicomial de 2013. A escola é uma estratégia do movimento antimanicomial de Minas Gerais, que há 16 anos realiza uma manifestação político-cultural no formato de um desfile de carnaval, provocando reflexões sobre o lugar social da loucura e defendendo a Reforma Psiquiátrica antimanicomial.
Formada pelos usuários, familiares e trabalhadores dos serviços substitutivos em saúde mental da Região Metropolitana de Belo Horizonte e de outras cidades do interior do estado, a “Liberdade Ainda que Tam Tam” está em plena atividade na produção das alegorias para a manifestação. São cerca de 30 serviços da rede de saúde mental, que se transformaram em verdadeiros barracões, como nas escolas de samba, envolvidos, em uma construção coletiva, na produção de expressivas fantasias que serão usadas no Dia da Luta Antimanicomial.
A manifestação, que tradicionalmente acontece no dia 18 de maio - data instituída como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, este ano, será realizada no dia 16 de maio. Seis alas irão compor o desfile, que tem sua concentração marcada para às 13hs, na Praça da Liberdade, com previsão de saída às 14hs. A organização espera a participação de cerca de 4 mil pessoas. Além dos integrantes da “Liberdade Ainda que Tam Tam”, diversos movimentos sociais urbanos já confirmaram sua participação no desfile.
Com o tema “Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir”, o Dia da Luta Antimanicomial deste ano traz a resistência como questão central para afirmar a importância da Luta Antimanicomial, com toda sua humanidade e liberdade, frente ao conservadorismo e à mercantilização da vida.
A manifestação é organizada pelo Fórum Mineiro da Saúde Mental, composto por trabalhadores, usuários e familiares da rede de saúde mental de todo o estado, pela ASUSSAM (Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais) e representantes de conselhos de classes. Participam também representantes de movimentos sociais, culturais e outras organizações da sociedade civil.

Dia Nacional da Luta Antimanicomial

A Luta Antimanicomial é um movimento social composto por diferentes atores, que, há 25 anos, trabalha pela superação dos manicômios, entendendo-os como toda forma de segregação, e pela inclusão social e o protagonismo das pessoas com sofrimento mental.
O Dezoito de Maio foi estabelecido como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial no ano de 1987, durante o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, na cidade de Bauru-SP, quando o Movimento da Luta Antimanicomial escolheu no calendário nacional uma data para reafirmar a luta “por uma sociedade sem manicômios”.
Desde então, Belo Horizonte cumpre esta agenda, pautando a implantação da ousada política de saúde mental em rede, o que produziu as primeiras mudanças e evidenciou a viabilidade da proposta. Em 1997, aconteceu, pela primeira vez na cidade, a manifestação político-cultural no formato de um desfile de escola de samba e, assim, vem acontecendo até os dias atuais.
De forma lúdica, sensível e crítica, a “Liberdade Ainda que Tam Tam”  mobiliza as ruas da capital, provocando reflexões sobre o lugar social da loucura em seu encontro com a arte e o pensamento.


Serviço:
O que: Preparação de alegorias para o Dia da Luta Antimanicomial
Quando: do dia 8 ao dia 14 de maio de 2013
Onde: serviços da rede substitutiva de saúde mental de Belo Horizonte
- Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário (Leste): (31) 3277-5777/ 3277-2777
Gerente (responsável): Karem (31) 9976-4132
Endereço: Rua Anhanguera, n° 356, Santa Efigênia
- Centro de Convivência São Paulo (Nordeste): (31) 3277-6684
Gerente (responsável): Marta Soares (31) 9305-5970
Endereço: Rua Aiuruoca, nº 501, São Paulo
- Centro de Convivência Carlos Prates (Noroeste): (31) 3277-7228
Gerente (responsável): Elisa (31) 9806-1190
Endereço: Rua Camarugi, nº 10, Padre Eustáquio
Contato: Lívia Bacelete (assessora de comunicação do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais) - (31) 2138-6768 / (31) 9952-4820

quarta-feira, 8 de maio de 2013

AJUDE A CONSTRUIR O 18 DE MAIO DE 2013

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Olha só pessoal! 
                            
A Escola de Samba Liberdade Ainda Que Tam Tam, estratégia do Movimento Antimanicomial mineiro  (FMSM - Fórum Mineiro de Saúde Mental e  ASUSSAM - Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental – MG) vem com novidades nesse ano  para o  Dezoito de Maio, o Dia da Luta Antimanicomial. A inovação  é a captação de  recursos de forma colaborativa para fazer acontecer sua manifestação na avenida, através do site catarse.me, um site de financiamento coletivo!
Um jeito livre, participativo, colaborativo e inteligente de fazer trocas, mobilizar e sensibilizar as pessoas a respeito de nosso  projeto Por uma Sociedade Sem Manicômios.
O catarse funciona assim, você acessa o nosso projeto Luta Antimanicomial, através do link http://catarse.me/pt/lutaantimanicomial, escolhe uma contra-partida, no canto direito da tela,que caiba no seu bolso e pronto! Você já pode dizer que financiou coletivamente o desfile da Liberdade Ainda que Tam Tam. Agora... se não atingirmos o valor que estamos buscando, devolveremos o seu dinheiro, não se preocupe!
Então, vá lá! Dê uma olhadinha no vídeo que criamos, no texto que construímos, na lista de nossos irresistíveis brindes  e ajude  divulgar essa ideia! A Liberdade agradece!!

quarta-feira, 1 de maio de 2013